14º BPM rebaixa Léo Vascão para o inferno

Leonardo Fragoso da Silva, o Léo Vascão, 26 anos

Apontado pela Polícia como gerente do tráfico na Vila Aliança, em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio, Leonardo Fragoso da Silva, o Léo Vascão, 26 anos, morreu no final da tarde desta quinta-feira, dia 19, após trocar tiros com policiais militares lotados no Grupamento de Ações Táticas (GAT) e do Serviço de Inteligência (P-2) do 14º BPM (Bangu).

No peito do traficante havia três tatuagens: uma do nome “Michelle”, um escudo do Vasco e um com o símbolo da torcida organizada vascaína Força Jovem. Ao lado, as palavras: “Até morrer… Por amor…”

Na barriga, uma tatuagem de São Cosme e São Damião.

Os PMs se dirigiram até a Estrada do Taquaral para verificar informação repassada pelo Disque-Denúncia que afirmava que traficantes ligados à facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP) estavam reunidos no local se preparando para invadir favelas dominadas por facções rivais. No confronto, Léo Vascão – braço direito do traficante Márcio da Silva Lima, o Tola – e um de seus seguranças, identificado como Sidnei Francisco da Silva, 32, foram feridos.

Sidnei Francisco da Silva, 32 anos

Eles foram socorridos pelos próprios PMs e levados para o Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo, mas não resistiram aos ferimentos.

Almir Pereira Nunes, o Carcará, 48 anos

Um terceiro criminoso, identificado pela Polícia como Almir Pereira Nunes, o Carcará, 48, foi preso. Ele já tem antecedentes criminais. De acordo com os PMs, ele era o fornecedor de drogas e contador da quadrilha do Complexo da Coréia – composto pelas favelas da Coréia, da Vila Aliança, do Rebu, Taquaral e do Jabour, que cortam os bairros Senador Camará, Realengo e Bangu.

Na ocorrência, os policiais apreendream dois fuzis calibre 762 – um da marca G3 e outro Safari – e uma pistola Taurus calibre nove milímetros. Segundo informações da Polícia, o primeiro fuzil está avaliado em R$ 80 mil e, o segundo, em R$ 35 mil.

O registro foi feito na 33ª DP (Realengo).

Relembrando a última grande operação na localidade:

Polícias Civil e Militar matam 10 no Complexo da Coréia
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Léo Vascão e Tola

Conhecido pela crueldade com que eliminava seus desafetos e principal responsável pelo controle das drogas e do armamento que circulavam na Vila Aliança, Léo Vascão foi preso em 19 de setembro do ano passado, em Coroa Grande, distrito de Itaguaí, por policiais da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae), mas 10 dias depois já estava nas ruas novamente, pois, na ocasião, não teve seu pedido de prisão renovado pela Justiça

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