Posts com Tag ‘22º BPM’

Fotos: Pedro Pantoja

O Tocilizumab, uma substância aprovada somente no Japão para o tratamento da Síndrome de Castleman, uma doença rara caracterizada pelo surgimento de nódulos linfáticos, vem se tornando a mais nova aposta da medicina para o tratamento e controle da artrite reumatóide. Enquanto portadores da doença aguardam a chegada do medicamento, recém-chegado ao Brasil, ao Sistema Único de Saúde (SUS), traficantes ligados à facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP) tinham ao alcance centenas de frascos – avaliados em R$ 1 mil cada.

A descoberta foi feita na manhã desta quinta-feira, dia 15 de abril, por agentes do Serviço de Inteligência (P-2) do 22º BPM (Benfica). Os PMs receberam informação, repassada pelo Disque-Denúncia, de que várias caixas de remédios estavam no pátio da Associação de Moradores e Amigos do Conjunto Esperança, no Complexo da Maré, em Benfica, na Zona Norte do Rio.

Quando chegaram no endereço, na Rua José Moreira Pequeno, próximo à Rua do Valão, os policiais descobriram que, além das caixas de Tocilizumab – que seriam entregues no Centro de Radioterapia e Medicina Nuclear, no Centro do município de Juiz de Fora, em Minas Gerais -, havia dezenas de embalagens do tranqüilizante Bromazepan, do antiinflamatório Reparil e de Bramin – usado para alívio ou eliminação de náuseas e vômitos em geral, inclusive da gravidez, em pré e pós-operatórios, no tratamento e na prevenção de enjôos causados por viagens marítimas, terrestres e aéreas, nas labirintites e vertigens em geral.

Além dos medicamentos, os PMs apreenderam preservativos – inclusive aromatizados, nos sabores morango, chocolate e menta – e produtos hospitalares. Entre eles, equipamentos para cirurgias ortopédicas e ventosas para uso em pacientes internados receberem soro fisiológico e outras substâncias.

“Recebemos um Disque-Denúncia dando conta de que materiais roubados se encontravam no interior da comunidade e após a realização de trabalho de inteligência, verificamos que os traficantes pretendiam montar um pequeno hospital para atender aos meliantes que porventura fossem feridos em confronto com a Polícia”, explicou o tenente Fabrício Vital, do Serviço de Inteligência (P-2) do 22º BPM.

“Para isso, os criminosos tinham consigo maquinário hospitalar, diversos tipos de medicamento e material cirúrgico, que foram roubados e colocados à disposição dos traficantes”, ressaltou.

Com apoio de policiais lotados no Grupamento de Ações Táticas (GAT) da unidade, foi realizada incursão no local, sob comando do capitão Marcos André.

“Eles roubaram a carga e quando descobriram que eram produtos médicos, resolveram criar uma unidade de saúde”, afirmou o capitão, que ligou para a empresa Roche, responsável pelos frascos de Tocilizumab, e foi informado de que a carga roubada estava avaliada em R$ 250 mil e não poderia ser reaproveitada.

Todo o material apreendido foi encaminhado à 21ª DP (Bonsucesso), onde foi realizado o registro. A Polícia, agora, tenta descobrir onde o roubo foi registrado.

O tráfico de drogas no Conjunto Esperança é controlado pelo traficante conhecido como Menor P ou Poeta, integrante do TCP. A facção também é responsável pelo tráfico em outras favelas da Maré. O Complexo da Maré engloba as localidades Baixa do Sapateiro, Conjunto Bento Ribeiro Dantas, Conjunto Esperança, Conjunto Marcílio Dias, Conjunto Pinheiro, Nova Holanda, Nova Maré, Parque Maré, Parque Roquete Pinto, Parque Rubens Vaz, Parque União, Praia de Ramos, Salsa e Merengue, Timbau, Vila do João e Vila do Pinheiro. Somente as favelas Nova Holanda e Parque União pertencem à facção rival Comando Vermelho (CV), enquanto a Praia de Ramos é controlada por um grupo miliciano.

Fotos: Pedro Pantoja

O Tocilizumab, uma substância aprovada somente no Japão para o tratamento da Síndrome de Castleman, uma doença rara caracterizada pelo surgimento de nódulos linfáticos, vem se tornando a mais nova aposta da medicina para o tratamento e controle da artrite reumatóide. Enquanto portadores da doença aguardam a chegada do medicamento, recém-chegado ao Brasil, ao Sistema Único de Saúde (SUS), traficantes ligados à facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP) tinham ao alcance centenas de frascos – avaliados em R$ 1 mil cada.

A descoberta foi feita na manhã desta quinta-feira, dia 15 de abril, por agentes do Serviço de Inteligência (P-2) do 22º BPM (Benfica). Os PMs receberam informação, repassada pelo Disque-Denúncia, de que várias caixas de remédios estavam no pátio da Associação de Moradores e Amigos do Conjunto Esperança, no Complexo da Maré, em Benfica, na Zona Norte do Rio.

Quando chegaram no endereço, na Rua José Moreira Pequeno, próximo à Rua do Valão, os policiais descobriram que, além das caixas de Tocilizumab – que seriam entregues no Centro de Radioterapia e Medicina Nuclear, no Centro do município de Juiz de Fora, em Minas Gerais -, havia dezenas de embalagens do tranqüilizante Bromazepan, do antiinflamatório Reparil e de Bramin – usado para alívio ou eliminação de náuseas e vômitos em geral, inclusive da gravidez, em pré e pós-operatórios, no tratamento e na prevenção de enjôos causados por viagens marítimas, terrestres e aéreas, nas labirintites e vertigens em geral.

Além dos medicamentos, os PMs apreenderam preservativos – inclusive aromatizados, nos sabores morango, chocolate e menta – e produtos hospitalares. Entre eles, equipamentos para cirurgias ortopédicas e ventosas para uso em pacientes internados receberem soro fisiológico e outras substâncias.

“Recebemos um Disque-Denúncia dando conta de que materiais roubados se encontravam no interior da comunidade e após a realização de trabalho de inteligência, verificamos que os traficantes pretendiam montar um pequeno hospital para atender aos meliantes que porventura fossem feridos em confronto com a Polícia”, explicou o tenente Fabrício Vital, do Serviço de Inteligência (P-2) do 22º BPM.

“Para isso, os criminosos tinham consigo maquinário hospitalar, diversos tipos de medicamento e material cirúrgico, que foram roubados e colocados à disposição dos traficantes”, ressaltou.

Com apoio de policiais lotados no Grupamento de Ações Táticas (GAT) da unidade, foi realizada incursão no local, sob comando do capitão Marcos André.

“Eles roubaram a carga e quando descobriram que eram produtos médicos, resolveram criar uma unidade de saúde”, afirmou o capitão, que ligou para a empresa Roche, responsável pelos frascos de Tocilizumab, e foi informado de que a carga roubada estava avaliada em R$ 250 mil e não poderia ser reaproveitada.

Todo o material apreendido foi encaminhado à 21ª DP (Bonsucesso), onde foi realizado o registro. A Polícia, agora, tenta descobrir onde o roubo foi registrado.

O tráfico de drogas no Conjunto Esperança é controlado pelo traficante conhecido como Menor P ou Poeta, integrante do TCP. A facção também é responsável pelo tráfico em outras favelas da Maré. O Complexo da Maré engloba as localidades Baixa do Sapateiro, Conjunto Bento Ribeiro Dantas, Conjunto Esperança, Conjunto Marcílio Dias, Conjunto Pinheiro, Nova Holanda, Nova Maré, Parque Maré, Parque Roquete Pinto, Parque Rubens Vaz, Parque União, Praia de Ramos, Salsa e Merengue, Timbau, Vila do João e Vila do Pinheiro. Somente as favelas Nova Holanda e Parque União pertencem à facção rival Comando Vermelho (CV), enquanto a Praia de Ramos é controlada por um grupo miliciano.

Uma história com final feliz. Assim pode ser definida a aventura do pequeno Maicon Douglas Menezes Silva, morador do Conjunto Esperança, no Complexo da Maré, em Benfica, na Zona Norte do Rio. Com apenas três anos de idade – completados em janeiro – o menino acordou e, ao não encontrar a mãe, abriu a porta de casa, desceu três lances de escada, passou pelo portão do prédio onde mora com a mãe, a avó, um irmão e duas tias, atravessou a rua e foi parar na Avenida Brasil, na manhã desta terça-feira, dia 13 de abril.

Ele foi encontrado próximo à passarela da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), no sentido Zona Oeste da via, em frente à Favela Vila do João, também no Complexo da Maré – composto, ainda, pelas localidades Baixa do Sapateiro, Conjunto Bento Ribeiro Dantas, Conjunto Marcílio Dias, Conjunto Pinheiro, Nova Holanda, Nova Maré, Parque Maré, Parque Roquete Pinto, Parque Rubens Vaz, Parque União, Praia de Ramos, Salsa e Merengue, Timbau e Vila dos Pinheiros. O conjunto de favelas é dividido entre as facções criminosas Amigos dos Amigos (ADA), Terceiro Comando Puro (TCP) e Comando Vermelho (CV), e também tem áreas controladas por milicianos.

“Uma mulher atravessou a passarela com ele e o deixou com uma ambulante que vendia doces em uma barraquinha no sentido Centro da Avenida Brasil. Nós fomos chamados e percorremos a Maré com ele, mas ninguém o conhecia. Chegamos a perguntar a mototaxistas na Baixa do Sapateiro se alguém procurava por uma criança, mas eles não sabiam e não o reconheceram”, contou o sargento Carvalho, do 22º BPM (Benfica).

Lotado no Patrulhamento Motorizado Especial (Pamesp) Escolar da unidade, ele estava acompanhado pelo cabo Sandoval.

“Queríamos evitar que ele fosse levado para o Conselho Tutelar, mas esgotou o que estava ao nosso alcance. O trouxemos à delegacia para ver se a família estava procurando por ele”, revelou o sargento.

Levado para a 21ª DP (Bonsucesso), o pequeno Maicon sensibilizou a delegada Valéria de Castro, titular da distrital, que limpou o menino, comprou uma bermuda, uma camiseta e um par de sandálias. Chorando muito, Maicon só repetia o nome da mãe, Keila, e o apelido do irmão, conhecido como Miúdo. Ao recusar biscoitos, ele acabou ganhando uma chupeta que um policial foi comprar em um armazém próximo à delegacia.

A delegada acabou levando Maicon aos estúdios da Rede Record, onde o deputado estadual e apresentador Wagner Montes falou sobre o caso, na esperança de que algum familiar visse o garoto e avisasse à família.
Desesperada na busca pelo filho, a camelô Keila Regina da Silva Corrêa, 24, nem chegou a assistir ao programa. Ela foi localizada por PMs do Posto de Policiamento Comunitário (PPC) da Vila do João, que a levaram até a 21ª DP.

Imaginando que o filho tinha sido levado pelo ex-marido, com quem briga na Justiça há três meses, ela chegou a pedir a ajuda de criminosos para buscas na casa do pai do menino.

“Estou brigando para ele pagar pensão para o filho. Ele chegou a me ameaçar de morte e a mãe dele também. Em fevereiro ele mandou só R$ 50 e, em março, R$ 60. O oficial de Justiça falou que, se ele não pagar o próximo mês completo e com a diferença, eu posso denunciá-lo para ele ser preso. Imaginei que ele tivesse pegado meu filho”, desabafou Keila, que estava no trabalho, no Largo do Machado, quando foi avisada do sumiço de Maicon.

“Consegui esse emprego há três dias. Ainda pensei que ele não ia se adaptar à minha ausência porque ainda mama no peito e eu fico longe de casa das 8h às 17h. Eram umas 10h quando meu peito começou a encher de leite e endureceu. Ainda pensei nele, achando que ele devia estar sentindo fome naquele momento. Foi a hora em que ele sumiu”, contou a camelô, revelando que pretende deixar o emprego.

“Eu não consegui vaga em nenhuma creche. Em uma delas, ele ficou em oitavo lugar na fila de espera. Em outra, na vigésima posição”, desabafou, ressaltando que o filho é muito esperto para a idade que tem.

“Quando vou comprar pão, ele pede pra comprar o de dez reais, que é o que tem coco por cima, e quando está chateado comigo, não me chama de mãe, só me chama de Keila. Não sei como ele conseguiu abrir a porta de casa, descer três lances de escada e chegar até próximo da Avenida Brasil, mas vamos prestar mais atenção”, garantiu Keila, que levou um puxão de orelha da delegada Valéria de Castro, que chegou a cogitar a possibilidade de prendê-la por abandono de incapaz.

“Depois que o menino pegou o peito e começou a mamar, resolvi reconsiderar, mas avisei para ela tomar mais cuidado com o filho. Que o susto sirva de lição”, afirmou Valéria, uma das responsáveis pelo final feliz da história.

“Infelizmente, nos meus muitos anos na PM, já encontrei muitas crianças perdidas e nem todas tiveram um final feliz. Ainda bem que dessa vez foi diferente”, comemorou o sargento Carvalho, que passou toda a manhã e parte da tarde na ocorrência.

Assim que desceu da viatura, em frente à delegacia, Amarildo Xavier Matos, 33 anos, disse: “Perdi, tá bom”. No entanto, momentos antes, ao ser surpreendido por policiais do Grupamento de Ações Táticas (GAT) do 22º BPM (Benfica) no interior de uma casa onde se escondia, ele cagou nas calças.

“Estávamos realizando patrulhamento de rotina quando avistamos quatro homens em atitude suspeita. Vimos quando um deles entrou em uma casa e fomos atrás. Encontramos um menor com um rádio na mão e Amarildo com um rádio na cintura. Perguntamos onde estava a arma e ele a pegou embaixo do sofá”, contou um dos PMs que participou da ocorrência, nesta terça-feira, dia 14.

Além dos dois rádios transmissores, os policiais apreenderam uma pistola calibre 40 com a numeração raspada, de uso exclusivo da Polícia Civil. A arma possuía a inscrição “Cruzada Pistão”.

A prisão foi efetuada na Travessa C4, na localidade conhecida como Cruzada, na Favela Vila dos Pinheiros, no Complexo da Maré, em Benfica, na Zona Norte do Rio, onde criminosos ligados à facção Terceiro Comando Puro (TCP) controlam o tráfico de drogas. De acordo com os PMs, o líder da região é o traficante conhecido como Menor Poeta e Menor P.

Após entregar a arma aos policiais e se dirigir à viatura, Amarildo acabou defecando e sujando as calças. Os PMs tiveram que jogar água nele, da cintura para baixo, para não sujar a caçamba.

Ele e o menor, de 17 anos de idade, foram levados para a 21ª DP (Bonsucesso), onde foi registrado o flagrante. Após depoimento, o menor foi levado para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e o maior foi encaminhado para uma carceragem da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DC-Polinter), onde vai permanecer à disposição da Justiça.

Fotos: Bruno Gonzalez

Lunetas com capacidade de aproximar alvos a até um quilômetro de distância estão sendo usadas por traficantes ligados à facção criminosa Comando Vermelho (CV) que controlam a venda de drogas na Favela Parque União, no Complexo da Maré, em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. Os aparelhos óticos foram apreendidos, na manhã desta quarta-feira, dia 25 de novembro, por policiais do 22º BPM (Benfica).

Os PMs realizavam operação para tapar buracos abertos nas principais vias da localidade para dificultar a entrada das viaturas quando receberam denúncias relativas a locais onde os criminosos teriam escondido armas e drogas.

“A ação era para tapar os buracos do tráfico. Eles abriram fossos para impedir a entrada da Polícia. Conseguimos concreto e fomos para lá com um caminhão betoneira. Algumas pessoas começaram a ligar para o Disque-Denúncia com informações sobre gatonet e imóveis utilizados por criminosos e aproveitamos para checá-las”, revelou o tenente-coronel Amaury Simões, comandante do 22º BPM.

Na laje de uma casa perto da Rua Darci Vargas, os policiais encontraram duas lunetas, munições para diversos calibres, frascos de cheirinho da loló, uma granada, papelotes de cocaína e trouxinhas de maconha, além de aproximadamente quatro quilos de pasta de cocaína e farto material para endolação.

“Acredito que o tráfico tenha sofrido um prejuízo financeiro muito grande, de pelo menos R$ 200 mil. Cada quilo dessa pasta de cocaína ainda passaria por fases de mistura e endolação e seria multiplicado cinco vezes”, afirmou o coronel Amaury.

Em outro imóvel, os PMs estouraram uma central clandestina de televisão a cabo. Diversos equipamentos, como distribuidores e receptores de sinal, foram apreendidos. Para evitar manifestações em represália à ação, foi montado um esquema especial de policiamento.

“Equipes vão permanecer até a manhã desta quinta-feira no local, até que o concreto seque. O policiamento ostensivo está reforçado, assim como o patrulhamento nas principais vias de acesso à comunidade, para evitar que os criminosos tentem diminuir o prejuízo sofrido praticando assaltos”, garantiu o oficial.

Todo o material foi levado para a 21ª DP (Bonsucesso), onde foi feito o registro da apreensão.

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Fotos: Bruno Gonzalez

Lunetas com capacidade de aproximar alvos a até um quilômetro de distância estão sendo usadas por traficantes ligados à facção criminosa Comando Vermelho (CV) que controlam a venda de drogas na Favela Parque União, no Complexo da Maré, em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. Os aparelhos óticos foram apreendidos, na manhã desta quarta-feira, dia 25 de novembro, por policiais do 22º BPM (Benfica).

Os PMs realizavam operação para tapar buracos abertos nas principais vias da localidade para dificultar a entrada das viaturas quando receberam denúncias relativas a locais onde os criminosos teriam escondido armas e drogas.

“A ação era para tapar os buracos do tráfico. Eles abriram fossos para impedir a entrada da Polícia. Conseguimos concreto e fomos para lá com um caminhão betoneira. Algumas pessoas começaram a ligar para o Disque-Denúncia com informações sobre gatonet e imóveis utilizados por criminosos e aproveitamos para checá-las”, revelou o tenente-coronel Amaury Simões, comandante do 22º BPM.

Na laje de uma casa perto da Rua Darci Vargas, os policiais encontraram duas lunetas, munições para diversos calibres, frascos de cheirinho da loló, uma granada, papelotes de cocaína e trouxinhas de maconha, além de aproximadamente quatro quilos de pasta de cocaína e farto material para endolação.

“Acredito que o tráfico tenha sofrido um prejuízo financeiro muito grande, de pelo menos R$ 200 mil. Cada quilo dessa pasta de cocaína ainda passaria por fases de mistura e endolação e seria multiplicado cinco vezes”, afirmou o coronel Amaury.

Em outro imóvel, os PMs estouraram uma central clandestina de televisão a cabo. Diversos equipamentos, como distribuidores e receptores de sinal, foram apreendidos. Para evitar manifestações em represália à ação, foi montado um esquema especial de policiamento.

“Equipes vão permanecer até a manhã desta quinta-feira no local, até que o concreto seque. O policiamento ostensivo está reforçado, assim como o patrulhamento nas principais vias de acesso à comunidade, para evitar que os criminosos tentem diminuir o prejuízo sofrido praticando assaltos”, garantiu o oficial.

Todo o material foi levado para a 21ª DP (Bonsucesso), onde foi feito o registro da apreensão.

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Fotos: Pedro Pantoja

PM morto em Niteroi

Na última semana do mês de outubro, uma triste estatística chama a atenção: 162 policiais já foram feridos, trabalhando ou de folga, desde janeiro até ontem, no Estado do Rio de Janeiro. Destes, 59 estavam de serviço. No total, 90 morreram – sendo 80 policiais militares e 11 policiais civis. O número aumentou com a morte do sargento da Polícia Militar Alexandre Costa Dias, 46 anos. Na corporação há mais de duas décadas e lotado no 22º BPM (Benfica) há dez anos, o PM havia saído de serviço e chegava em casa, na Zona Norte de Niterói, quando foi abordado pelo bandido.

O crime ocorreu na Rua Magnólia Brasil – um dos principais acessos ao Morro do Boa Vista, na divisa entre os bairros Fonseca e São Lourenço, por volta da 1h desta segunda-feira, dia 26. O sargento já tinha colocado seu carro – um Gol branco – na garagem e fechava a porta de sua residência quando foi surpreendido pela ação criminosa. Ele ainda conseguiu sacar sua pistola calibre 40 e reagir, mas, na troca de tiros, foi baleado três vezes. Atingido no pulmão e nos rins, ele chegou a ser socorrido por familiares e levado para o Hospital das Clínicas de Niterói (HCN), no Centro, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade, no início da manhã de ontem, se tornando o 81º PM morto no Rio, somente este ano.

“Ele participava de confrontos com criminosos bem armados e perigosos e trabalhava em um batalhão responsável por favelas críticas e não me esqueço de quando ele me disse: “troco tiros com os piores bandidos e vou acabar morrendo na mão de algum otário””, revelou um amigo do PM, que era casado e pai de um menino de 11 anos.

Um dos irmãos do policial, o taxista Eduardo Costa Dias, 53, acredita que ele tenha reagido a um assalto.

“O índice de roubo de carros no Fonseca está enorme, principalmente na rua em que meu irmão morava e na Carlos Maximiano, que é próxima e também dá acesso ao Boa Vista”, afirmou.

No entanto, a Polícia não descarta a possibilidade do PM ter sido vítima de uma vingança, já que nem o carro e nem a sua arma foram levados. Na calçada em frente à casa do policial, foram arrecadados projéteis de pistolas calibre 40 e também nove milímetros.

PM morto em Niteroi (3)

“Pode ter sido uma tentativa de roubo dificultada pela reação do policial ou pode ser que não seja latrocínio (roubo seguido de morte), já que, a princípio, nada foi levado”, ressaltou um inspetor lotado na 78ª DP (Fonseca), onde o caso foi registrado.

Horas após o crime, policiais militares do 12º BPM (Niterói) lotados no Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO) da Engenhoca detiveram Wesnerson Carvalho Cardoso, o Ostinho, 26. Baleado na mão, ele é filho de criação do ex-traficante Walter Gomes de Carvalho Filho, o Waltinho do Boa Vista, 45, – que era ligado à facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA) e apontado pela Polícia como dono do Morro Boa Vista. Após cumprir pena durante 14 anos, ele está em liberdade desde dezembro de 2007.

Levado para a 78ª DP como suspeito de participação na morte do PM, ele acabou sendo liberado por falta de provas. No entanto, no início da tarde de ontem, foi novamente detido. Após receberem um telefonema anônimo apontando a localização dele e garantindo haver ligação de Ostinho com o crime, equipes do Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) do 12º BPM se dirigiram ao Morro do Boa Vista e foram recebidos a tiros.

Enquanto parte dos policiais participavam do confronto, que resultou na apreensão de 130 pedras de crack, 51 papelotes de cocaína e 58 trouxinhas de maconha, os outros chegaram ao endereço onde Ostinho se escondia e o conduziram, novamente, à delegacia do Fonseca.

uostinho

Wesnerson Carvalho Cardoso, o Ostinho, 26 anos

O suspeito – que já foi indiciado em inquérito sobre tráfico de drogas – alegou que era integrante de uma torcida organizada e que havia sido baleado durante uma briga após o jogo Botafogo x Flamengo, realizado na noite de domingo no Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, no Engenho de Dentro, na Zona Norte do Rio.

“Ele disse que foi atingido pelo tiro no Centro de Niterói e que tinha sido socorrido por um amigo, mas não soube dizer em que rua exatamente e nem lembrava o nome do suposto amigo. A denúncia anônima apontava o envolvimento dele na morte do PM e uma testemunha o reconheceu”, explicou um dos policiais que participaram da ocorrência, informando que, no início da noite, a Justiça concedeu um mandado de prisão contra o suspeito, que foi encaminhado à carceragem da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DC-Polinter), em Neves.

O corpo do PM – que já foi lotado no 7º BPM (São Gonçalo) e na Escola Superior de Polícia Militar (ESPM) – foi enterrado nesta terça-feira, dia 27, no Cemitério Parque da Colina, no bairro Cantagalo, na Região de Pendotiba, em Niterói.

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Fotos: Pedro Pantoja

Polícia

Ao invés de trem, traficantes. Os trilhos da Estação de Manguinhos foram invadidos, no início da manhã desta sexta-feira, dia 4, por criminosos ligados à facção Comando Vermelho (CV) que controlam a venda de drogas no Complexo de Manguinhos, em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. Para fugir do cerco montado durante operação realizada pela Polícia Militar no conjunto de favelas, os bandidos correram pelos trilhos, enquanto trocavam tiros com os PMs.

Polícia

A circulação de trens ficou interrompida por cerca de meia hora. A ação, planejada há cerca de uma semana, foi realizada com o objetivo de verificar informações sobre esconderijo de criminosos e locais de guarda de armas e drogas repassadas ao 22º BPM (Benfica) pelo Disque-Denúncia.

Polícia

As equipes da unidade chegaram às favelas, por volta das 9 horas, com apoio do 3º BPM (Méier), do 16º BPM (Olaria), do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) e da Companhia Independente de Polícia Militar Cães (CIPM Cães). Dois veículos blindados foram usados na operação, que durou duas horas e terminou com dois presos e três detidos, além de armas e drogas apreendidas.

Polícia

“Fizemos um cerco para evitar fugas e proteger os motoristas que trafegam nas proximidades, mas cerca de oito criminosos conseguiram escapar, correndo pela linha do trem”, revelou o comandante do 22º BPM, tenente-coronel Amaury Simões, explicando que um grupo entrou no Complexo de Manguinhos e outros PMs foram distribuídos ao longo da Rua Leopoldo Bulhões e da Avenida Martin Luther King, antiga Avenida Automóvel Clube – principais acessos ao conjunto de favelas.

Polícia

Dois homens armados conseguiram ser alcançados e presos. Eles foram identificados como Gerson Silva dos Santos, 27 anos, e Rodrigo Bernardo, 21. Outros três suspeitos foram detidos e levados para a delegacia.

Polícia

No total, os PMs apreenderam um fuzil 762, uma espingarda calibre 12, dois revólveres calibre 38 e três pistolas – calibres 380, 45 e nove milímetros, além de 700 pedras de crack, 146 papelotes de cocaína e 10 quilos de maconha prensada. A droga ainda seria embalada. O registro foi feito na 21ª DP (Bonsucesso).

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De acordo com a SuperVia, concessionária que administra os trens, a circulação dos trens no ramal Saracuruna foi interrompida das 9h41m às 10h19m para a segurança dos passageiros. Cerca de 500 operários do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que trabalhavam no canteiro próximo à entrada da Favela Mandela foram transferidos para as obras que ocorrem dentro do terreno do antigo Depósito de Suprimentos do Exército (Desup), em frente à Favela do Jacarezinho.

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O Complexo de Manguinhos é composto pelas favelas Vila Turismo, Parque João Goulart, Parque Carlos Chagas ou Varginha e Mandela de Pedra, além de Parque Oswaldo Cruz ou do Amorim e os Conjuntos Habitacionais Nelson Mandela e Samora Machel.

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“O Complexo de Manguinhos e a Favela do Jacarezinho são os grandes distribuidores de drogas do Comando Vermelho. Daqui, eles abastecem todas as outras favelas da mesma facção criminosa. Nossa intenção é realizar operações constantes na região para reprimir esse tráfico”, ressaltou o coronel Amaury, que está à frente do 22º BPM há pouco mais de um mês.

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Líder de Manguinhos está em presídio de segurança máxima

Apontado pela Polícia como dono do Complexo de Manguinhos e responsável pela venda de drogas também no Complexo do Alemão, Alexander de Jesus Carlos, o Choque, 34 anos, foi transferido para o Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, no início do mês de novembro do ano passado. Ele é considerado um dos bandidos mais perigosos e violentos do Rio.

Ele foi preso no final do mês de outubro por policiais da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) na Praia de Jacumã, na Paraíba, a 20 quilômetros de distância da capital João Pessoa.

Polícia

Relembre:

Cenário de guerra em Manguinhos

Polícia sufoca Manguinhos: 22 presos, 25 armas e 4 mortos

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