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O corpo do traficante Luiz Cláudio da Rocha Mero, o Berola, 40 anos, foi enterrado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, na tarde desta sexta-feira, dia 1º de abril. Informações do Serviço de Inteligência da Polícia Militar apontaram que antes de seguir para Ciudad del Leste, no Paraguai – onde foi encontrado morto com cinco tiros de pistola no banco traseiro de uma Nissan Terrano cinza, na última terça-feira, dia 29 de março –, Berola estava abrigado no Complexo do Salgueiro, no bairro de mesmo nome, em São Gonçalo.

Luiz Cláudio da Rocha Mero, o Berola, 40 anos

O criminoso – uma das principais lideranças da facção Comando Vermelho (CV) ainda em liberdade – teria buscado refúgio no conjunto de favelas gonçalenses após a implantação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no Morro do Turano, no Rio Comprido, na Zona Norte do Rio, reduto do traficante.

Apontado como o chefe do tráfico no Morro do Turano e na Favela Barreira do Vasco, em São Cristóvão, também na Zona Norte do Rio, Berola seria o responsável pelo envio de drogas e armas para o Complexo do Salgueiro. O bom relacionamento com Antônio Hilário Ferreira, o Rabicó, 45, chefão do pó da comunidade de São Gonçalo, teria facilitado a estada do criminoso no município.

Antônio Hilário Ferreira, o Rabicó, 45 anos

Preso em julho de 2006, Berola fugiu em 2009 após receber o benefício da Visita Periódica ao Lar (VPL) e não voltar para a cadeia. O Disque-Denúncia oferecia R$ 2 mil por informações que levassem à prisão dele.

Desde o ano passado, a Polícia Federal monitora as ligações entre traficantes da favela carioca com os do Salgueiro. Durante uma ação dos agentes na Ponte Rio-Niterói, em janeiro do ano passado, três homens foram presos com 20kg de pasta base de cocaína e uma pistola 9 mm. Eles haviam acabado se sair do Turano e seguiam para São Gonçalo.

O corpo de Berola foi encontrado no banco traseiro de uma Nissan Terrano cinza, sem placa, com as mãos algemadas e perfurações no abdômen e no braço esquerdo. Com o traficante, os policiais encontraram um documento de identidade falso com o nome de José Pereira da Silva e um registro de entrada no Paraguai, com a data de 12 de fevereiro. No interior do automóvel também havia o documento de um Suzuki Swift, cor prata, em nome de Jimmy César Benítez, emitido na cidade de Presidente Franco.

O veículo foi abandonado em um terreno baldio no bairro 23 de Outubro, que é afastado do Centro de Ciudad del Este, e moradores da localidade contaram à Polícia que o carro foi visto pela primeira vez às 21h de segunda-feira. Porém, por causa da forte chuva que caía, ninguém se aproximou do carro. No dia seguinte, resolveram chamar a Polícia depois que um garoto viu que havia um homem dentro do automóvel.

De acordo com investigações policiais, um consórcio de traficantes cariocas e paulistas domina 70% das áreas de plantio de maconha nas cidades Capitán Bado e Pedro Juan Caballero, que fazem fronteira com o Mato Grosso do Sul. O negócio milionário tem à frente o traficante Marcelo da Silva Leandro, o Marcelinho Niterói.

O domínio das áreas de plantio garante lucros astronômicos tanto ao CV quanto ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Enquanto um quilo da droga no Paraguai é comprado por valores que variam de R$ 15 a R$ 30, no Rio o quilo da droga varia entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil, garantindo uma margem de lucro superior a 3 mil %.

Reunidos no alto do Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, na Zona Norte do Rio, na noite da última quarta-feira, dia 28 de abril, traficantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) planejaram os últimos detalhes de uma onda de ataques a policiais, falsas blitzens, arrastões, invasões a comunidades controladas por facções rivais e até mesmo roubo a bancos.

Do Complexo do Alemão – considerado o quartel general do CV – vieram os soldados do tráfico e as últimas coordenadas para as ações, que serão praticadas após o envio de cinco carros com as mesmas características das viaturas da Polícia Civil, entre eles quatro Renault Sandero e um veículo semelhante ao utilizado pela Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DC-Polinter). Para isso, portanto, faltariam apenas alguns detalhes, como a instalação do sistema de iluminação no teto dos Sanderos.

Policiais do Setor de Inteligência da 29ª DP (Madureira) apuram a informação de que os automóveis estão sendo pintados em uma espécie de estufa no alto do Morro da Fazendinha, no Complexo do Alemão, e de lá seguirão para o Morro do Juramento, onde ficarão estacionados próximos a um depósito de gás, na localidade Igrejinha, que seria de propriedade do traficante Marcelo da Silva Soares, o Macarrão ou Cazuza, 38 anos. Cerca de 10 camisas na cor cinza, também semelhantes às da instituição, já foram entregues ao criminoso por uma mulher que dirigia um Crossfox cinza.

Marcelo da Silva Soares, o Macarrão ou Cazuza, 38 anos

De acordo com as investigações, a missão para articular os ataques ficou sob responsabilidade de Macarrão e seu braço-direito conhecido como Zero, que assumiram as bocas-de-fumo do Morro do Juramento após a invasão à comunidade em agosto do ano passado. Para as ações, eles contariam com apoio de um dos principais homens de guerra do CV, Emerson Ventapane da Silva, o Mão, 37, que à frente da quadrilha que carrega o próprio nome, o “Bonde do Mão”, vem aterrorizando pelo menos 20 bairros da Zona Norte, promovendo arrastões e executando policiais militares. Conforme foi divulgado com exclusividade pelo Jornal Povo do Rio, Mão e seus comparas foram presos e liberados por policiais do 9º BPM (Rocha Miranda) mediante o pagamento de R$ 200 mil e quatro fuzis, no último dia 17 de abril. Cinco dias depois, ele executou um PM, em Irajá.

Emerson Ventapane da Silva, o Mão, 37 anos

A primeira comunidade escolhida para ser alvo das invasões foi o Morro da Serrinha, em Madureira, cujo tráfico de drogas é controlado pela facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP). No início da manhã de ontem, traficantes do CV saíram do Morro do Cajueiro, também em Madureira, e atravessaram a mata para chegar até a comunidade. Houve intenso tiroteio e dois criminosos acabaram presos por policiais do 9º BPM.
A disputa pelo controle do tráfico de drogas na região começou no final de agosto do ano passado. No dia 2 de setembro, cerca de 80 policiais militares de quatro batalhões realizaram uma operação nas duas comunidades. O saldo da ação – que contou com o apoio de dois helicópteros e três veículos blindados e durou cerca de três horas – foi de três acusados de envolvimento com o tráfico mortos e um preso, além de drogas e armas apreendidas.

Luiza Andréa Santos de Carvalho, 36 anos

Prima de Roseli dos Santos Costa, a Rose Peituda, 41 anos – uma das mais conceituadas traficantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) –, Luiza Andréa Santos de Carvalho, 36, foi presa por policiais do Serviço Reservado (P-2) do 16º BPM (Olaria) na Zona Norte do Rio, na manhã desta quarta-feira, dia 31 de março.

Ela foi surpreendida quando saía de sua residência na Rua Eivind Nepomuceno, no bairro Jardim América. Contra Luiza, havia um mandado de prisão por associação ao tráfico, expedido pela 2ª Vara Criminal de Maricá.

Segundo a Polícia, a acusada foi indiciada no inquérito sobre a tentativa de invasão à Favela de Vigário Geral, comandada por Rose Peituda no dia 4 setembro de 2007. Pelo menos seis pessoas foram mortas no confronto entre bandidos do CV e do Terceiro Comando Puro (TCP).

Uma semana após a ação criminosa, Rose Peituda foi presa por policiais da 82ª DP (Maricá), durante a operação Areia Branca, ao ser flagrada em interceptações telefônicas dando ordem a cerca de 20 traficantes para invadir a comunidade.

Em um dos trechos da escuta, os criminosos pedem a orientação de Rose para deixar a favela, que os questiona: “Não tem como vocês sair na bala, não”?

Roseli dos Santos Costa, a Rose Peituda, 41 anos

Nas investigações também foram indiciados Felipe Alexandre da Costa, filho do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, Alexandre Albuquerque de Souza, o Geminha, e Absalão Félix da Silva, o Bilão.

A quadrilha atuava na Favela Saco da Lama, em Maricá, na Região dos Lagos, e também distribuía drogas em diversas outras localidades situadas na Zona Norte do Rio (Dique, Furquim Mendes, Jardim América, Lixão e Lagunas) e em Duque de Caxias (Vila Ideal, um dos principais pontos de distribuição de drogas na Baixada Fluminense, dada à sua proximidade com a Linha Vermelha).

Os outros seis denunciados foram Anderson Luiz Monteiro de Carvalho Cunha, o Viado, Marcelo Gomes Ribeiro, o Drácula, François Soares Suassuna ou Jance Ferreira Suassuna (pessoa com duplicidade de nomes), o Jota ou Paraíba, e Jefferson dos Santos Costa.
De acordo com os PMs, após a prisão de Rose Peituda, Luiza passou a articular os contatos para a prima fora da cadeia. Ela foi encaminhada à 38ª DP (Brás de Pina), onde o mandado de prisão foi cumprido.

Muito respeitada na alta cúpula do CV, Rose ficou com a responsabilidade de recrutar e armar 20 homens, em 2007, para tentar retomar o controle do tráfico de um dos principais entrepostos de drogas do Rio, a Favela de Vigário Geral, de onde teria sido expulsa após a invasão de criminosos do TCP.

Há duas semanas, ela foi absolvida no 4º Tribunal do Júri da Capital da acusação de ter mandado matar Taís Louise Damasceno da Silva e Maria Carolina Saldanha Machado Lopes, na Ilha do Governador, em julho de 2006.

Fotos: Pedro Pantoja

Leandro Marcelo dos Santos, o Araquém, 29 anos

O casal acusado de envolvimento na execução do chefe do Setor de Investigações (SI) da 72ª DP (Mutuá) e de outro policial da unidade foi preso em duas operações distintas, menos de doze horas após o crime. A primeira prisão foi efetuada por policiais do 12º BPM (Niterói) lotados no Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO) da Engenhoca, por volta das 22h desta quarta-feira, dia 20.

Os PMs surpreenderam Jéssica Cristina Pereira Bento, 19 anos, no interior do Colégio Municipal Duque de Caxias, na Favela Grota do Surucucu, em São Francisco, em Niterói. Grávida de oito meses, ela estava escondida com ajuda do irmão, que é zelador da unidade de ensino.

Jéssica Cristina Pereira Bento, 19 anos

Namorada de Leandro Marcelo dos Santos, o Araquém, 29, – responsável pelos disparos que tiraram a vida do detetive Antônio César Fonseca Stockler, 50, – que era chefe do SI da 72ª DP – e do investigador João Carlos Gomes Coelho, 47, ela disse aos PMs endereços na Favela Fazenda dos Mineiros, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, onde seu namorado estaria escondido.

Aproximadamente duas horas depois, cerca de 30 agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil localizaram o criminoso dentro de uma casa. Quando o mesmo percebeu a presença dos policiais, tentou fugir pulando de laje em laje, até ser preso.

Os agentes da Core contaram que Araquém resistiu à prisão de todas as formas, e foi necessário mais de 10 homens para conseguir contê-lo e algemá-lo. Com o bandido, os policiais apreenderam uma pistola, que pode ser a arma do crime.

De acordo com investigações da 72ª DP, Araquém faz parte da facção criminosa Comando Vermelho (CV) e gerencia a venda de maconha nas bocas-de-fumo do Complexo do Salgueiro – composto pelas localidades Salgueiro, Itaúna, Conjunto da Marinha, Itaoca, Fazenda dos Mineiros, Recanto das Acácias, Conjunto da PM, Manoel da Ilhota, Rato Molhado, Palmeiras e Curral -, no bairro de mesmo nome.

Ainda na parte da manhã desta quarta-feira, momentos antes da execução dos dois policiais, Michael Santana Fonseca, o Carneiro, 23, apontado como gerente da venda de cocaína, e sua namorada, Vanessa Cortes Lima, 22, já tinham sido presos. Com o casal, foi apreendida uma metralhadora e recuperada uma moto roubada.

Enquanto Araquém tem passagem pela 74ª DP (Alcântara) por tráfico de drogas – nos anos de 2002 e 2004 – Carneiro tem passagem também pela 74ª DP, pelos crime de formação de quadrilha, em 2005, e roubo à mão armada, em 2008.

“Infelizmente perdemos esses dois policiais experientes e queridos pela Polícia. Não queríamos que as famílias sofressem com isso, mas conseguimos cumprir o papel da Polícia e dar uma resposta rápida a esse crime”, ressaltou o delegado Adilson Palácio, titular da 72ª DP.

“Por ordens pessoais do Chefe de Polícia Civil todas as equipes ficaram à disposição da 72ª DP para ajudar nas buscas a esses bandidos. Logo após o crime nós já começamos as operações para prendê-los. A resposta veio de forma rápida e eficiente, em torno de 12 horas”, enfatizou.

Após ser velado na Academia de Polícia Sylvio Terra (Acadepol), no Centro do Rio, o corpo do detetive Stockler foi sepultado no Mausoléu da Polícia Civil, no Cemitério do Caju, na Zona Norte do Rio, na tarde desta quinta-feira, dia 21. Já o corpo do investigador Coelho foi enterrado na tarde desta sexta-feira, dia 22, no Cemitério Parque da Colina, no Cantagalo, na Região de Pendotiba, em Niterói.

Os quatro presos foram autuados em flagrante por duplo homicídio, associação para o tráfico e porte ilegal de armas. Somadas, as penas chegam a 45 anos.

Mesmo com as recentes mortes de policiais em serviço, a Secretaria de Estado de Segurança Pública do Rio de Janeiro acredita que o maior número de policiais nas ruas pode explicar o número de agentes mortos nos últimos dias. Do dia 5 de janeiro ao dia 20, 19 policiais já foram baleados no Estado do Rio. Destes, nove morreram – sendo seis policiais militares e três policiais civis. Dos 19 policiais, 15 estavam de serviço e um era PM reformado.

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Fotos: Bruno Gonzalez

Lunetas com capacidade de aproximar alvos a até um quilômetro de distância estão sendo usadas por traficantes ligados à facção criminosa Comando Vermelho (CV) que controlam a venda de drogas na Favela Parque União, no Complexo da Maré, em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. Os aparelhos óticos foram apreendidos, na manhã desta quarta-feira, dia 25 de novembro, por policiais do 22º BPM (Benfica).

Os PMs realizavam operação para tapar buracos abertos nas principais vias da localidade para dificultar a entrada das viaturas quando receberam denúncias relativas a locais onde os criminosos teriam escondido armas e drogas.

“A ação era para tapar os buracos do tráfico. Eles abriram fossos para impedir a entrada da Polícia. Conseguimos concreto e fomos para lá com um caminhão betoneira. Algumas pessoas começaram a ligar para o Disque-Denúncia com informações sobre gatonet e imóveis utilizados por criminosos e aproveitamos para checá-las”, revelou o tenente-coronel Amaury Simões, comandante do 22º BPM.

Na laje de uma casa perto da Rua Darci Vargas, os policiais encontraram duas lunetas, munições para diversos calibres, frascos de cheirinho da loló, uma granada, papelotes de cocaína e trouxinhas de maconha, além de aproximadamente quatro quilos de pasta de cocaína e farto material para endolação.

“Acredito que o tráfico tenha sofrido um prejuízo financeiro muito grande, de pelo menos R$ 200 mil. Cada quilo dessa pasta de cocaína ainda passaria por fases de mistura e endolação e seria multiplicado cinco vezes”, afirmou o coronel Amaury.

Em outro imóvel, os PMs estouraram uma central clandestina de televisão a cabo. Diversos equipamentos, como distribuidores e receptores de sinal, foram apreendidos. Para evitar manifestações em represália à ação, foi montado um esquema especial de policiamento.

“Equipes vão permanecer até a manhã desta quinta-feira no local, até que o concreto seque. O policiamento ostensivo está reforçado, assim como o patrulhamento nas principais vias de acesso à comunidade, para evitar que os criminosos tentem diminuir o prejuízo sofrido praticando assaltos”, garantiu o oficial.

Todo o material foi levado para a 21ª DP (Bonsucesso), onde foi feito o registro da apreensão.

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Fotos: Bruno Gonzalez

Lunetas com capacidade de aproximar alvos a até um quilômetro de distância estão sendo usadas por traficantes ligados à facção criminosa Comando Vermelho (CV) que controlam a venda de drogas na Favela Parque União, no Complexo da Maré, em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. Os aparelhos óticos foram apreendidos, na manhã desta quarta-feira, dia 25 de novembro, por policiais do 22º BPM (Benfica).

Os PMs realizavam operação para tapar buracos abertos nas principais vias da localidade para dificultar a entrada das viaturas quando receberam denúncias relativas a locais onde os criminosos teriam escondido armas e drogas.

“A ação era para tapar os buracos do tráfico. Eles abriram fossos para impedir a entrada da Polícia. Conseguimos concreto e fomos para lá com um caminhão betoneira. Algumas pessoas começaram a ligar para o Disque-Denúncia com informações sobre gatonet e imóveis utilizados por criminosos e aproveitamos para checá-las”, revelou o tenente-coronel Amaury Simões, comandante do 22º BPM.

Na laje de uma casa perto da Rua Darci Vargas, os policiais encontraram duas lunetas, munições para diversos calibres, frascos de cheirinho da loló, uma granada, papelotes de cocaína e trouxinhas de maconha, além de aproximadamente quatro quilos de pasta de cocaína e farto material para endolação.

“Acredito que o tráfico tenha sofrido um prejuízo financeiro muito grande, de pelo menos R$ 200 mil. Cada quilo dessa pasta de cocaína ainda passaria por fases de mistura e endolação e seria multiplicado cinco vezes”, afirmou o coronel Amaury.

Em outro imóvel, os PMs estouraram uma central clandestina de televisão a cabo. Diversos equipamentos, como distribuidores e receptores de sinal, foram apreendidos. Para evitar manifestações em represália à ação, foi montado um esquema especial de policiamento.

“Equipes vão permanecer até a manhã desta quinta-feira no local, até que o concreto seque. O policiamento ostensivo está reforçado, assim como o patrulhamento nas principais vias de acesso à comunidade, para evitar que os criminosos tentem diminuir o prejuízo sofrido praticando assaltos”, garantiu o oficial.

Todo o material foi levado para a 21ª DP (Bonsucesso), onde foi feito o registro da apreensão.

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cartaz fb

O Disque-Denúncia está oferecendo R$ 5 mil por informações que levem à prisão do traficante Fabiano Atanásio da Silva, o FB, 33 anos. Integrante da facção criminosa Comando Vermelho (CV), ele é apontado pela Polícia como homem que iniciou a guerra com rivais da facção Amigos dos Amigos (ADA), ao ordenar a invasão ao Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, na última sexta-feira, dia 17 de outubro.

fabiano atanasio

Atualmente controlando o tráfico de drogas na Favela Vila Cruzeiro, no Complexo do Alemão, na Penha, na Zona Norte do Rio, FB – que também é conhecido como Urubu, FM e Imperador – está no tráfico desde 2000. Nascido e criado na Favela Cidade Alta, em Cordovil, também na Zona Norte, ele já esteve à frente das bocas-de-fumo do Morro do Urubu, em Pilares, e já liderou diversas tentativas de invasões a comunidades rivais.

Foragido desde 2002, quando saiu da prisão por ter recebido o benefício do regime semi-aberto e não voltou, ele teria saído da Vila Cruzeiro para encontrar aliados no Morro do Faz Quem Quer, em Rocha Miranda, e seguir para Vila Isabel, onde o bando invadiu o Morro dos Macacos.

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Com 14 mandados de prisão contra ele, possui vários processos na Justiça do Rio de Janeiro e teve participação em vários casos como o seqüestro de um grupo de chineses, em agosto de 2008, e o ataque a policiais da Divisão de Roubos e Furtos de Automóveis (DRF), em novembro, também do ano passado, próximo à Favela de Manguinhos.

Ele está incluído em um processo na 25ª Vara Criminal do Rio de Janeiro que decretou prisão preventiva para 23 acusados de tráfico de drogas nas comunidades que formam o chamado Complexo do Alemão. De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado, todos eles estariam envolvidos na formação de quadrilha para venda de cocaína, maconha, êxtase e crack.

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Relembre a operação no Complexo do Alemão

Traficantes invadem posto de saúde e planejam ataques a delegacias

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Fotos: Pedro Pantoja

comercio fechado no rio comprido

Cumprindo determinação de traficantes ligados à facção criminosa Comando Vermelho (CV), comerciantes não abriram as portas na Rua Barão de Petrópolis, no bairro Rio Comprido, na Zona Norte do Rio, ao longo desta quinta-feira, dia 22. A ordem seria em luto pelo traficante Leonílson Alves Espírito Santo, o Leozinho dos Prazeres, 20 anos, que morreu após ser baleado em confronto com policiais do 1º BPM (Estácio), na tarde de quarta-feira, dia 21.

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Leonílson Alves Espírito Santo, o Leozinho dos Prazeres, 20 anos

Apontado pela Polícia como líder do tráfico de drogas no Morro dos Prazeres – que possui acessos pelos bairros Rio Comprido, Catumbi e Santa Teresa – e fica de frente para o Morro do Fogueteiro, Leozinho estava armado com uma pistola nove milímetros de fabricação israelense e trafegava pela favela em uma moto Twister amarela quando foi surpreendido pelos PMs.

Leozinho dos Prazeres tinha duas anotações por associação para fins de tráfico e assalto à mão armada

Ele resistiu à prisão e atirou contra os policiais, que revidaram. No confronto, ele foi baleado. Socorrido pelos próprios PMs, ele morreu no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro. O registro foi feito na 6ª DP (Cidade Nova).

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“Vieram dois em uma moto e mais outros atrás. Todos estavam armados. Mandaram a gente fechar. Meu patrão ainda foi lá no morro tentar negociar, mas o gerente do Prazeres é um, e o do Fogueteiro é outro. Eles não entraram em um acordo”, revelou o funcionário de um dos estabelecimentos, contando que a ordem foi dada às 15h30 de quarta-feira.

“Os comerciantes acabaram ficando chateados e resolveram não abrir na quinta-feira também. Todos são conhecidos aqui na região, mas os bandidos não tiveram consideração. Tomara que amanhã (hoje) o comércio volte a funcionar. Até porque eu preciso trabalhar”, desabafou.

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O policiamento no entorno das duas favelas foi reforçado e diversas viaturas do 1º BPM realizaram patrulhamento ostensivo durante toda esta quinta-feira, dia 22, para evitar manifestações em represália à morte do traficante. Até o início da tarde de ontem, o corpo dele permanecia, sem identificação, no Instituto Médico Legal (IML).

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Em São Gonçalo, oito escolas municipais suspenderam as atividades, na tarde desta quinta-feira, dia 22: duas no Jardim Catarina, duas em Vista Alegre e outras nos bairros Monjolos, Santa Luzia, Marambaia e Laranjal. Alunos do Centro Integrado de Educação Pública (CIEP) municipalizado Anita Garibaldi e da Escola Municipal Oscarina da Costa Teixeira, no Jardim Catarina, e das Escolas Municipais Prefeito Jayme Campos, em Monjolos); Santa Luzia, no bairro de mesmo nome; Filadélfia, em Marambaia; Darcy Ribeiro e João Cabral, ambas em Vista Alegre, e do Colégio Municipal Estephânia de Carvalho, no Laranjal, voltaram para casa mais cedo.

A secretaria Municipal de Educação de São Gonçalo informou que as atividades foram suspensas para segurança dos alunos e profissionais e que calendários específicos para cada unidade estão sendo elaborados para a reposição das aulas.

Na noite de quarta-feira, o Colégio Estadual Coronel Serrado, em Monjolos, interrompeu as aulas no turno da noite de ontem, mandando 325 alunos da turma de Educação de Jovens e Adultos (EJA) para casa. Ontem, os 348 alunos do turno da manhã e os 361 do turno da tarde tiveram aulas normais.

A Secretaria de Estado de Educação informou que a decisão foi tomada devido ao clima tenso nas imediações do bairro e que a direção da escola tem autonomia para tomar as providências necessárias no sentido de garantir a integridade física e moral de seus alunos e funcionários. O órgão também revelou que os conteúdos perdidos das aulas serão repostos.

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Fotos: Pedro Pantoja

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Há uma semana cumprindo pena em uma cela do seguro, o traficante Carlos Henrique dos Santos Gravini, o Rato, 34 anos, recebeu um apoio inusitado vindo de comparsas da Favela Cidade Alta, em Cordovil, na Zona Norte do Rio: várias faixas com os dizeres “Fiel, na alegria ou na tristeza, nunca iremos te abandonar. Juntos até o fim, comunidade vibrante”. Ele foi colocado no seguro após ser espancado com pedaços de madeira e ameaçado de morte por ter mandado matar um antigo aliado. De acordo com a Polícia, ele perdeu o controle da Cidade Alta, entregue para um criminoso conhecido como Lafon.

As faixas foram espalhadas pela favela – composta pelas localidades Pica-Pau, Cinco Bocas, Avilã, Serra Pelada, City, Divinéia e Roraima – que, de acordo com a Polícia, o criminoso assumiu após a morte do chefão do tráfico de drogas da região, Gilberto Martins da Silva, o Mineiro, 36, assassinado em confronto, em outubro do ano passado.

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Com 17 anotações criminais, já condenado a 63 anos de prisão e aguardando outros julgamentos, Rato estava preso na Penitenciária Gabriel Castilho, no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste, onde cumpria as penas impostas pela 1ª Vara Criminal de Madureira e pela 3ª Vara Criminal de Duque de Caxias, respectivamente pelo assassinato de dois policiais militares, praticado em março de 2007, e por roubo cometido com emprego de arma de fogo, concurso de pessoas e restrição à liberdade da vítima, ocorrido em janeiro daquele mesmo ano.

Na terça-feira da última semana, dia 13, o detento teve que ser transferido para a Penitenciária Doutor Serrano Neves, onde foi colocado em uma cela do seguro após agentes penitenciários receberem a informação de que ele seria morto – por determinação da cúpula da facção criminosa Comando Vermelho (CV), da qual é integrante. A ordem – divulgada em primeira mão pelo Jornal POVO do Rio, na edição do último dia 15 – teria sido dada após pedido de uma das principais lideranças do CV nos dias de hoje, Fabiano Atanásio da Silva, o FB, 31, que é nascido e criado na Cidade Alta e atualmente chefe do tráfico de drogas na Favela Vila Cruzeiro, no Complexo do Alemão, na Penha, também na Zona Norte.

Fabiano Atanásio da Silva, o FB, 31 anos

Fabiano Atanásio da Silva, o FB, 31 anos

Ele teria entrado em contato com um dos líderes da facção criminosa, Márcio Nepomuceno dos Santos, o Marcinho VP, 32, que cumpre pena na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, para pedir autorização. O pedido foi feito depois que Rato ordenou a morte de um traficante conhecido como Dentinho, que havia ido até a favela visitar a família.

Uma das faixas foi estendida em frente à Escola Municipal Ministro Lafayette de Andrada, na Rua Água Doce. Uma segunda está na esquina das ruas Mar Grande e Poço Central – a principal da favela, por onde trafegam ônibus, veículos de transporte alternativo, motos e carros particulares.

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“Quem lê essas faixas acha que a comunidade está apoiando ele, mas é mentira. Queremos paz. E longe de bandidos. Ninguém aprova o que ele manda fazer com os moradores”, desabafou uma autônoma que pediu para não ter a identidade revelada.

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Fotos: Henrique Esteves e Pedro Pantoja

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Apenas os oficiais lotados no Grupamento Aéreo-Marítimo (GAM) utilizam macacões feitos com tecido não-inflamável, que não derrete e apenas começa a sofrer danos em temperaturas superiores a 380°C. A denúncia foi feita ontem, durante enterro do corpo do cabo Izo Gomes Patrício, 36 anos. Ele era um dos três praças da unidade especializada que sofreram queimaduras durante ataque ao helicóptero em que estavam durante operação sobre o Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, no último sábado. Os outros dois PMs – os soldados Edney Canazarro de Oliveira, 30, e Marcos Standler Macedo, 40 – morreram ainda no local.

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“Se a roupa fosse adequada, poderia ter amenizado os ferimentos, ou mesmo evitado. O piloto e o co-piloto estavam usando e não sofreram queimaduras”, denunciou um policial militar que está na corporação há oito anos – mesmo tempo que o cabo Patrício.

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“Se não fosse por ele, eu não estaria aqui hoje. Há quatro anos, quando trabalhávamos juntos no 22º BPM (Benfica), eu sofri um acidente durante incursão no Complexo da Maré e foi ele quem me tirou da linha de tiro. Sempre foi corajoso e esse não foi o único ato heróico dele. Não perdemos somente um policial. Perdemos um policial herói”, ressaltou, pedindo para que não tivesse a identidade divulgada, por medo de represália.

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“A tropa está sofrendo. O policial na rua está se sentindo abandonado. Se sentimos insegurança, como vamos passar uma sensação de segurança para a população?”, questionou o PM, lotado atualmente no 9º BPM (Rocha Miranda).

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O tecido especial – chamado Nomex – é uma fibra utilizada também por profissionais como pilotos de aeronaves e de carros de automobilismo, por ser altamente resistente ao calor. Utilizada pela primeira vez em 1965, em um macacão de vôo para a Marinha dos Estados Unidos, atualmente a fibra Nomex é parte integrante de acessórios de pilotos e tripulantes de aeronaves, como macacões, balaclavas, coletes e luvas.
Resistente à chama, o tecido feito de Nomex só queima enquanto houver contato imediato com a fonte da chama. Além de criar uma barreira isolante, impedindo a queima do material, a fibra também diminui consideravelmente a transferência de calor, aumentando o tempo de permanência do usuário em um ambiente de alta temperatura.

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“Alguns de nós têm porque conseguimos por meios próprios. Eu ganhei de um amigo das Forças Armadas. Outros compraram. É um fardamento que deveria ser dado pela corporação, pois cada macacão desse custa R$ 1.500 e nem todos têm como adqüirir”, revelou um oficial lotado no GAM, que pediu para não ser identificado.

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Além dos três PMs mortos, outros três PMs faziam parte da tripulação do helicóptero Phênix – atingido por tiro disparado por traficantes ligados à facção criminosa Comando Vermelho (CV), no último sábado, dia 17: os capitães Marcelo Vaz de Souza, 38, e Marcelo de Carvalho Mendes, 29, respectivamente piloto e co-piloto, e o cabo Anderson Fernandes dos Santos, 34. Enquanto os dois oficiais já receberam alta – o primeiro sofreu queimaduras na mão esquerda e o segundo foi baleado no pé – o cabo permanecia internado, no Hospital da Força Aérea, na Ilha do Governador, até a tarde de ontem.

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Acompanhado por cerca de mil pessoas, entre familiares, amigos e colegas de farda, o cortejo que levou o corpo do cabo Izo Gomes Patrício, 36, ao Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio, reuniu emoção e revolta.

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“Toda missão tem baixa. Infelizmente meu irmão foi a estatística dessa baixa. Ele sempre foi muito família e dava valor ao profissionalismo. Morreu como herói”, enfatizou um dos irmãos do PM, o também cabo da Polícia Militar Robson Gomes Patrício, 39, lotado no Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRv).

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A dona-de-casa Regina Gomes Patrício, mãe dos cabos e de uma filha e um outro filho que também é PM, Regina Gomes Patrício, fez um desabafo emocionado.

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“Só tenho a 7ª série, mas dei o Ensino Médio a todos os meus filhos. Os culpados são os pais, que não dão educação aos filhos. Povo da favela, povo do morro, nasceu o filho de vocês, modele ele desde o berço. A gente não pode esperar chegar os 14, 15 anos. Eles estarão perdidos. Se for do berço, eles serão obedientes e amigos de vocês. Jamais vão cair na vida, virar traficante e deixar toda sociedade apavorada”, desabafou.

Cabo da Polícia Militar Izo Gomes Patrício, 36 anos, lotado no Grupamento Aéreo-Marítimo (GAM)

Cabo da Polícia Militar Izo Gomes Patrício, 36 anos, lotado no Grupamento Aéreo-Marítimo (GAM)

Em nota, a assessoria de imprensa da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro afirmou que o GAM adqüiriu, em setembro deste ano, uniformes especiais para todos os tripulantes. Entretanto, segundo o órgão, os macacões de vôo não foram aprovados por não atenderem às exigências técnicas do edital e que o fabricante foi inquirido para que fizesse os ajustes necessários para o atendimento das necessidades do grupamento.

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“Ainda assim, esclarecemos que o macacão de vôo não suportaria o período de exposição ao incêndio ocorrido com a aeronave do GAM”, destaca a nota, finalizando: “todas as circunstâncias do acidente estão sendo investigadas em um inquérito instaurado pela corporação.”

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